segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Criação no Hinduismo

SrI Pujya Swami Dayananda Saraswati, respeitado Mestre de Advaita Vedanta, com quem tive a grande oportunidade de estar durante pouco mais de 30 dias, em abril de 2004, em Rishikesh - Uttara Pradesh, Índia.
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Quero compartilhar, com meus amigos leitores, um texto escrito a partir de aulas dadas por este grande mestre que traduzi há alguns anos, sobre a Criação na visão Vedântica. Antes de mais nada o que é Vedanta? Veda + anta = Porção final (Conhecimento Último, mais importante) dos 4 livros sagrados, chamados VEDAS. "Anta", em sãnscrito, quer dizer "final", não só referindo-se à parte final dos livros chamados Vedas (as escrituras sagradas), mas também, referindo-se ao corpo de conhecimento "último" = "ultimate", 'essencial', o mais importante: O Conhecimento de "Brahman", a Realidade Absoluta, que nada mais é que a Realidade do Eu, do Mundo e de Deus. Ou seja, trata-se do chamado "autoconhecimento". Os quatro Vedas são livros dividos em duas partes, cada um: "Karma Kanda" (karma, da raíz sânscrita "kr" que quer dizer ação e resultados da ação; e kanda, que quer dizer "porção", "parte"), que traz todo o conhecimento ritualístico e ético em termos de valores universais comuns (dhArma), e "JñAna Kanda" a parte final dos livros, (jñAna, da raíz jñA que quer dizer conhecimento). Assim, o Vedanta é o próprio jñAna, o conhecimento que nos dá a libertação (Moksha) da noção errônea de ser limitado, inadequado. Este conhecimento nos vem por meio de textos chamados "Upanishads" que, em linhas gerais, quer dizer "sentar-se próximo ao Mestre e aprender com ele". Esses textos trazem diálogos entre mestres e discípulos sobre a realidade última. Nesses diálogos os discípulos aprendem, de seus mestres, a respeito da sua verdadeira natureza; aquilo que realmente são. Fui agraciado pelo Senhor para estar próximo deste mestre tão iluminado, SrI Pujya Swamiji, aprendendo vedanta durante um mês, o que foi de grande importância e crescimento na minha vida. Assim, vamos ao texto:

"Criação no Hinduismo"
Por SwAmi DayAnanda SaraswatI
Tradução de Rodrigo Duarte - RSih (Rishi)
Introdução
O Hinduismo é uma tradição baseada em Escrituras muito antigas denominadas Vedas. Como outras religiões, o Hinduismo tem seus conceitos teológicos sobre Deus e o Céu. Mas o que o faz tão especial é que diz: “Você é a Totalidade” – significa que fala da sua identidade básica com Deus. Isto é Vedanta, a essência dos Vedas e a real fundação do Hinduísmo. Tudo o que nos ajuda a descobrir a verdade a respeito de nós mesmos – atitudes, valores, crescimento emocional, práticas espirituais – é a parte do Vedanta.

A busca espiritual é aquilo que deve ser realizado aqui e agora, ganhando a visão de que você é a Totalidade. Assim, a vida religiosa culmina no Vedanta, na descoberta de que você é a Totalidade. Tudo mais nos Vedas é uma preparação para essa descoberta. A sua vida inteira é parte dessa preparação. Esta é a visão Védica.

Novamente, a visão Védica da criação tem intenção de nos ajudar a descobrir a verdade de nossa identidade com Deus. Nessa visão, a criação não tem nada que ver com a idéia de que alguém, sentado em algum lugar, tenha criado este mundo, mas, este universo é visto como sendo a manifestação inteligente e desveladora da Onisciência do Senhor. O Senhor é visto como a causa eficiente e a causa material do Universo.

Esta visão é desvelada, neste artigo, sob as palavras do meu Mestre, H.H. Sri Swami Dayananda Saraswati.
(SwAmi VAgIshAnanda SaraswatI)

Entendendo o Senhor como sendo o “Fazedor” e o Material do Universo

O Senhor é a causa primeira do que quer que esteja aqui, conhecido ou desconhecido.

Quando olho para o mundo, percebo um esquema de coisas seguindo uma certa ordem. Toda vez que há uma reunião feita de vários componentes, todos colocados juntos inteligentemente, servindo a um determinado propósito, chamamos esta reunião de criação. Quando as coisas não estão colocadas juntas caoticamente – como quando jogamos coisas numa lata de lixo –, mas colocadas de um modo significativo, dessa forma, as coisas se tornam o total, e esta identidade total única é chamada de criação. A cadeira na qual você está sentado é uma criação. A cadeira é uma reunião consistindo de um certo número de componentes colocados juntos de uma maneira significativa e servindo a um certo propósito e, portanto, é uma criação. Da mesma forma, um carro é uma reunião inteligente, consistindo de um tanto de componentes como motor, radiador, pneus, sistema de marchas, e assim por diante. Uma pilha desses componentes não poderia fazer um carro. Quando eles são inteligentemente reunidos, como o motor é colocado onde deve ser, e as rodas também são colocadas no local apropriado, etc, então você tem uma reunião de componentes que servem um propósito para o qual é designado. Portanto, um carro é uma criação. Um relógio é uma criação. Sua camisa é uma criação. Um núcleo é uma criação. O sistema solar é uma criação. Todas as leis na natureza são uma criação.

Este corpo físico é uma maravilhosa criação. Você olha para qualquer parte do corpo e você será convencido disto. Estes braços têm a quantidade exata de juntas, caso contrário eles não seriam aptos a executar as funções que executam. Olhos, orelhas, coração, pernas – não são desígnios ordinários. Perceba a função do coração. É uma simples bomba que, continuamente executa sua função por muitos anos. É uma grande engenharia e custa muito dinheiro fazer um coração artificial.

Assim, quanto mais pensamos, mais vemos uma ordem muito significativa na criação. Tudo que olho vejo como uma maravilha. Cada célula é uma maravilha. Mesmo as coisas feitas pelo homem como mísseis, computadores, etc, são maravilhas e a mim foi dado um intelecto para descobrir e desfrutar as maravilhas.

O Criador deve ser Onisciente e Onipotente

Assim, este mundo é uma reunião inteligente de componentes, servindo a um propósito definido e, portanto, é uma criação. É uma criação inteligente, que implica conhecimento. O criador, o “fazedor” de algo dado, deve ter o conhecimento desse algo. Não importa se é um pote, um tecido, um pão, você precisa ter o conhecimento disto antes de poder fazê-lo. O fato de ser algo que fique do jeito que você deseja, depende da sua experiência, da sua habilidade, de seus recursos, etc, mas você deve ter, necessariamente, o conhecimento sobre isto antes de começar a fazer.

A lógica é que o criador de algo deve ter o conhecimento daquilo. O criador do pote tem o conhecimento do pote. Quando estendemos essa lógica para a criação do universo, podemos dizer que o criador de todas as coisas deve ter o conhecimento de todas elas. Portanto, Ele deve ser Onisciente.

Novamente sobre o conhecimento, o criador também deve ter a habilidade e a energia para criar. Portanto, o criador de todo o Universo deve ter todo o poder e habilidade para criar todas as coisas. Em outras palavras, o criador deve ser Onipotente.

Uma vez que aceitamos que há um criador deste universo, então, segue-se que o criador deve ser Onisciente e Onipotente. E o conhecimento e a habilidade sempre descansam num ser consciente e, assim, o criador do universo deve ser um ser onisciente e onipotente.

Onde está Deus?

Agora uma questão naturalmente surge com respeito ao criador. Onde está este criador? Está bem claro que o criador não está aqui e em lugar algum em nossa volta e, portanto, nós determinamos um lugar para ele que está além de nosso alcance, além do alcance de nossos olhos, orelhas e pensamentos. Chamamos esse lugar de Céu, onde nosso senso de percepção, nossa inferência e nossa ousadia não podem alcançar. Algumas pessoas chamam isso de “Vaikuntha”, outras chamam de “Kailasaa”. Vamos então, chamar de Céu mesmo. E onde é isso? Lá em cima. Por isso que as pessoas olham para cima, elevam seus braços quando rezam para Deus. Ninguém olha para baixo quando se dirige a Deus.

Então, uma questão surge: Se Deus no Céu criou este mundo, quem criou o Céu? Temos que dizer, “Deus”. Sendo o Céu parte da criação, Deus não poderia estar nele antes da criação e, assim nossa próxima questão é: Onde estava Deus antes da criação do Céu?

A questão permanece não respondida e isso é parte de nosso problema também, porque estamos bem se entendemos. Se não estamos “em casa” com nosso entendimento, como é que estaremos bem com a gente mesmo, como poderemos nos aceitar?

O “Fazedor” e o Material são Um

A questão como onde está Deus não pode ser respondida, a menos que olhemos para a totalidade, como o faz os Vedas. Quando indagamos a respeito da criação e sua causa, não devemos nos limitar a uma parte, mas olhar para a totalidade. Não podemos obter as respostas corretas se fazemos questionamentos errôneos, porque a resposta está sempre em harmonia com a pergunta e, assim, se fizermos a pergunta correta, obteremos a resposta correta.

Quando indagamos a respeito da natureza da causa da criação, percebemos que deve haver duas causas para qualquer criação: O fazedor e o material. O fazedor, aquele que é responsável pela criação, é chamado de causa eficiente ou ‘nimmita-kArana’. E deve haver algum material, com o que se cria alguma coisa. Para a criação de um pote, por exemplo, deve haver algo como barro, argila, ou cobre ou qualquer outro metal, para que se possa fazê-lo. Para assar pão, deve haver o padeiro e a farinha da qual o pão é feito. Com referência à criação do Universo, se o Senhor, Deus é o fazedor, a causa eficiente, a questão é: “Qual é o material utilizado por Ele para criar este mundo?”. Quando investigamos a natureza da causa da criação, devemos levar em conta o material utilizado também.

Onde o Senhor encontrou o material? Aqui, devemos manter em consideração que tempo e espaço são parte da criação também e, portanto, antes da criação não há nada fora da criação, porque “fora” é um conceito de espaço, o qual não foi ainda criado. Portanto, não há nada fora do Senhor antes da criação, e assim, o material precisaria estar dentro do próprio Criador. É por isso que Ele é chamado de “O Senhor”. Portanto, Deus não é somente o “Fazedor”, o “Criador”, como também é o próprio material da criação.

‘tasmAd vA etasmat akasha sambhutah’ (Taittiriya Upanishad 2.1.1) – Do Senhor, que é este Si, ‘akasha’, o 'espaço' nasceu. Do espaço, nasceu o ar; do ar nasceu o fogo; do fogo nasceu a água; da água nasceu a terra. Os Vedas nos dão esse modelo de cinco elementos para a criação do mundo. O mundo é nada mais, nada menos que a combinação desses cinco elementos.

Durante a explicação de como o Criador e o material deste universo são um, os Vedas nos dão a ilustração da aranha: ‘yathornaabhih srhate grnhate ca’ (Mundaka Upanishad 1.1.7) -como a aranha cria sua teia e também retrocede. A aranha é a causa eficiente da teia, porque tem a inteligência e habilidade para criá-la. Escolhe o melhor lugar para construir sua teia, onde não será varrida pela dona da casa, e onde ela poderá obter suas presas. Isto mostra que a aranha tem inteligência. E o material para a teia é secreção de uma glândula interna que ela mesma possui. Da mesma forma, o Senhor projeta esta criação e também a retrocede para dentro de Si mesmo na hora da dissolução.

É como o seu sonho. No sonho, você é o fazedor do mundo do sonho, e você é também a causa material para esta manifestação onírica. Portanto, nós utilizamos a criação no sentido do conhecimento envolvido, a visão envolvida. Neste sentido podemos dizer que o universo é uma criação. Mas do ponto de vista da causa material que consiste tanto do conhecido quanto do desconhecido, o universo é manifestação do Senhor.

No sonho você é o fazedor do mundo de sonho. Você é a pessoa inteligente favorecida com a capacidade ‘shakti’ para fazer, criar esse mundo de sonho. E, não estando separado do material necessário para criá-lo, você permeia a totalidade desse mundo de sonho. O espaço de sonho é você, porque o efeito é sempre sustentado pelo material. Sua camisa, por exemplo, é sustentada pelo tecido; não pode ser independente do tecido. Você não pode imaginar uma camisa sem algum tecido. Este é um fato realmente impressionante. Isto é verdadeiro com referência a qualquer coisa. Não podemos pensar numa construção sem pensar no material com que foi feita. Quando você se dá conta disto, uma coisa se torna muito clara – nenhum objeto pode ser independente da causa material de que foi feito. Mesmo que o objeto seja nomeado diferentemente do material – camisa e algodão – significar diferentemente, e ser entendido diferentemente; ao mesmo tempo, os dois objetos que se referem a duas palavras diferentes, em verdade se referem a uma mesma substância, que é algodão. Podemos ir mais além e dizer que algodão é fibras, e que fibras são moléculas, moléculas são átomos, e átomos são partículas e, assim por diante. Tudo é sustentado por algo a mais. No nível das partículas torna-se um conceito.

Portanto, vemos que um efeito não é separado da sua causa material. Na busca de entender o Senhor, usamos o exemplo do sonho para assimilar o fato de que o Senhor não está separado de tudo o que existe. No sonho, o mundo é sustentado por mim; Eu sou a causa para o mundo de sonho, para o espaço do sonho, para o tempo do sonho, e assim por diante. Eu permeio todos eles. Somente porque eu sou a causa material, é que permeio o mundo de sonho, caso contrário, eu serei o criador do pote que está separado da criação. Quando você compra um pote, o fazedor de potes não vai para sua casa com você, porque ele não fez o pote de si mesmo, pois o material é separado dele. Quando você traz o pote para sua casa você não pode deixar o material, assim como o faz com o criador do pote. Há separação entre o que cria o pote e o material de que o objeto é feito.

Porém, quando estamos falando da totalidade, não é possível uma separação. Sendo você a causa material do sonho, você permeia este mundo todo de sonho. Espaço, tempo, estrelas, etc surgiram de você. Se isto é entendido, o Senhor pode ser entendido como aquele que é 'manifestado' aqui, na forma de espaço, tempo, e tudo o mais que é empiricamente vivido por você. Esta realidade empírica significa “isto é uma cadeira”, “isto é um microfone”, etc, para todos nós. Este mundo todo que é empiricamente real, é uma manifestação do Senhor, ‘BhagavAn’.

Deus (BhagavAn) é para ser entendido. Não, acreditado.

O Senhor não é matéria de crença. É para ser entendido. Este mundo não é matéria para acreditar porque você o percebe. Portanto, o Senhor, não estando separado dele, também não é algo para ser acreditado, e é um desafio entendê-Lo. Se o Senhor está lá no Céu, e não dentro do alcance de sua percepção ou inferência, então Ele se torna matéria de crença. Neste caso, você simplesmente aceita o que se tem dito sem fazer questionamentos. Mas o Senhor dos hindus não é coisa para se acreditar. Os hindus não acreditam simplesmente em Deus, eles O entendem. Esta é a razão pela qual os hindus reverenciam até mesmo o espaço. Há templos na Índia em que se reverenciam os cinco elementos.

Você não requer um altar particular para invocar o Senhor. Você pode invocá-Lo onde quer que esteja, pois o que é que pode não ser Ele? A Ordem total é o Senhor, todas as leis são o Senhor. Somos objetivos quando estamos sensíveis à realidade. Estamos falando daquilo que é, e portanto, não é questão de acreditar. Podemos ver que o ouro é diferente do cobre, que é diferente do chumbo, porque cada metal tem seu próprio peso atômico, suas propriedades físicas, etc. Mas o físico sabe que todos eles são nada mais que energia, quanta de energia. Isto não é para ser acreditado. Se alguém diz, “Eu não vejo isso”, então essa pessoa tem que acreditar, mas não é uma crença com a qual se tenha que viver e morrer. O que se tem aqui é uma crença em iminência de ser descoberta. Há algo para ser entendido. Nós entendemos a diferença e, ao mesmo tempo, entendemos a não-diferença, algo além do que os olhos encontram. Esta é a visão dos Vedas, de que o universo em sua totalidade não é separado do Senhor, porque Ele é tanto a sua causa eficiente quanto a sua causa material.

Visto que o Senhor é todas as coisas, Ele é todos os nomes, todas as formas e, assim, podemos invocá-Lo em qualquer nome e em qualquer forma. Este é o modo maduro de ver a reverência ao Senhor. Podemos rezar a Ele em qualquer língua porque Ele é Onisciente e, portanto, deve saber todas as línguas. De fato, Ele pode nos responder até mesmo antes de O chamarmos. Isto não é indulgência ou qualquer outra coisa, é apenas entendimento. Dizem que os hindus são tolerantes a várias formas de reverência. Nós somos indulgentes, mas neste caso particular, não somos apenas condescendentes. Temos total aceitação sempre que adoração e prece estão em causa. Esta é a razão pela qual encontramos freqüentemente muitos ‘devatAs’ deidades num típico recinto de adoração. Todos os aspectos do Senhor estão representados ali. Nós vemos o Sol como Deus, assim temos ‘SuryadevatA’. Vemos o ar como Deus, então temos ‘VAyudevatA’; vemos a terra como Deus, portanto, temos ‘PrthivIdevataa’, e assim por diante. Nós reverenciamos a causa eficiente, a causa inteligente, e a causa material se torna um símbolo disto. Nós adoramos o Onisciente, Onipotente Senhor, através do símbolo do material. O Sol, a Lua, etc, tornam-se símbolos por meio dos quais reverenciamos o Senhor. Temos grande variedade de deidades por meio das quais reverenciamos Deus. (No hinduismo não existem muitos deuses, mas só Deus, e cada deidade reverenciada representa um ou vários aspectos do mesmo e único Deus, o Criador, ‘Ishvara’).

Apenas Deus

Nós nem mesmo dizemos “Um Deus”, Nós dizemos “Apenas Deus”. Quando você diz que há um Deus, isto significa que você é diferente Dele e que Ele está situado em algum outro lugar. Se Deus é diferente de você, Ele não o inclui, o que quer dizer que o poder Dele não inclui o seu poder. Se Ele é diferente de você, então Ele é diferente de mim e diferente de todos os seres vivos. Isto significa que o poder de Deus não inclui o poder que você tem, que eu tenho, que outros deuses e semi-deuses têm, que os mosquitos e outros insetos têm. Então Ele só pode ser poderoso, mas não o Todo-Poderoso! Ele é como meu tio, então, que é também um homem muito poderoso. Mas mesmo o poder de uma pessoa é sujeito a limitações. Mesmo o presidente dos Estados Unidos, uma pessoa poderosa, é sujeito às mordidas de um mosquito e ataques de vírus! Da mesma forma, o poderoso Deus será sujeito a tais limitações.

Portanto entenda, não há um Deus. Só há Deus, e se alguém O invoca como Allah, está bem; se alguém O invoca como Jesus, também está bem. Não temos problema "de forma alguma". Se alguém não pode aceitar o fato de pessoas invocando Deus em diferentes nomes e formas, este é um problema seu. Nós não temos problema porque nós não temos muitos deuses e nem temos um Deus. Nós temos APENAS DEUS!

Om Tat Sat (Assim seja)

Um comentário:

Amanda Perrut disse...

Olá,

Gosto muito da cultura oriental (do hinduísmo, principlamente) e me interessou muitíssimo o seu blog. Posso colocar o link dele no meu?

Abs,
Amanda.